sexta-feira, 31 de julho de 2009

QUEM DERA...


Sá de Freitas
Quem dera que o meu canto,
Chegasse a todo canto,
No qual impera a dor...
Levando a esperança,
À alma que se cansa,
Com tanto desamor.
*
Quem dera as minhas trovas,
Trouxessem boas novas
De OTIMISMO e PAZ,
Ao ser desanimado,
Que está desesperado,
Sentindo-se incapaz.
*
Quisera que a poesia,
Que faço sem mestria,
Não divagasse a esmo,
Mas que levasse alento,
À quem que, em seu tormento,
Se esquece de si mesmo.
*
Mas não sendo, entretanto,
Minha arte para tanto,
Só resta-me dizer:"Sorria!
Evite o pranto,
Que tira todo o encanto,
Que existe em seu viver."
*
**
*
(Samuel Freitas de Oliveira)
Avaré-SP
2009

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