sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Alvorada Voraz




Na virada do século, alvorada voraz,
Nos aguardam exércitos,
Que nos guardam da paz. Que paz!

A face do mal, um grito de horror,
Um fato normal, um êxtase de dor e medo de tudo,
Medo do nada, medo da vida,assim engatilhada

Fardas e forças, forjam as armações
Farsas e jogos, armas de fogo, um corte exposto,
Em seu rosto amor, e eu,

Nesse mundo assim, vendo esse filme passar,
Assistindo ao fim, vendo o meu tempo passar

Apocalípticamente, como um clip de ação,
Um clic seco um revólver, aponta em meu coração
O caso Sudam, Maluf, Lalau, Barbalho, Sarney, e quem paga o jornal?
É a propaganda, pois nesse país é o dinheiro que manda
E juram que não corrompem ninguém,
Agem assim, pro seu próprio bem,
São tão legais,
Foras da lei,
E pensam que sabem de tudo,
O que eu não sei, eu sei

Nesse mundo assim, vendo esse filme passar,
Assistindo ao fim, vendo o meu tempo passar

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