sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Declaração de Amor


(e o poeta cai na armadilha)
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Ó maravilha! Voará ainda?
Sobe e as suas asas não se mexem?
Quem é então que o leva e faz subir?
Que fim tem ele, caminho ou rédea, agora?
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Como a estrela e a eternidade
Vive nas alturas de que se afasta a vida,
Compassivo, mesmo para com a inveja...
E quem o vê subir sobe também alto.
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Ó albatroz! Ó minha ave!
Um desejo eterno me empurra para os cimos
Pensei em ti e chorei. Chorei mais e mais... Sim, eu amo-te!
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Friedrich Nietzsche, in "A Gaia Ciência"

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