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Todos os sorrisos se desfizeram e na calada da noite a inteligência condena.
Quem sente a culpa de nós todos? Os álibis são os mesmos, nem um enxugar de lágrima da tristeza necessária por aqui seria impetuosa,
Nem as batidas de palmas do carteiro seriam o alívio da agonia de esperar por algo que não vem, eu sou triste assim por que algo
me falta.
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Nos arredores, choros de criança,
Que não consegue falar o que quer
Por que a voz lhe falta
Por que lhe falta a palavra
Por que lhe falta a vida
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E na vida que sobra
Fica o desespero
De não saber nada
Nem pro que serviu...
Nem pro que era pra ser
Quem foi já era
Quem ficou
Ficou...
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Quando as tecnologias brindam nossos olhos
No entardecer de um domingo
Vibra a ignorância do olho
Que só enxerga o que vê
Como o órgão é obsoleto
Vem o espírito da tv
O conteúdo absurdo
Queira ou não queira
Faz parte de você
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Rima de louco gera descrença
Tecidos vermelhos podem decorar
Esconder o rosto agudo e debochado
De quem tem vontade de se exilar
O exílio de poucos será o paraíso!
Logo o paraíso que ninguém nunca descreveu
Pois quem descobre o paraíso
Não consegue contar pra ninguém
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Na falta de rosas te envio margaridas
E uma banda pra tocar a noite inteira
Conheço o cantor, o violeiro, sanfoneiro e a cantora...
Até paguei iluminador pra acender a fogueira
Sou teu amigo, poeta e amante...
Dou-te meu coração
Sou um romântico
El cantante
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Um comentário:
Obrigado pelo carinho, ãinda não sei como retribuir, saudade de sua voz, de tua inquietude...
RD
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