sábado, 18 de outubro de 2008

Homens... A maioria é igual! Não existe um a minha altura?

Corações trancados... conheci alguns homens essencialmente mata-mata, que saem com uma mulher até conquista-la, fazer sexo com ela e depois desaparecem.

Fazem isso por anos a fio, sem o menor sentimento ou intenção de se apegar emocionalmente. Não tenho a menor dúvida que esses homens procuram melhorar a auto estima com isso, mostrando a si mesmos que podem, que são viris, que são sedutores e fortes a ponto de não se envolver. Só que no fundo são fracos, porque têm medo do sentimento. Sentir dá medo.

A essência do mata-mata é a do PREDADOR. Ele NÃO QUER se envolver e sabe disso. É algo consciente. Ele age exatamente como você descreveu até a sedução final. Depois, perde imediatamente o interesse, porque ELE NÃO QUER o amor e o envolvimento. Não é medo nem insegurança, mas uma OPÇÃO... Ele quer ficar sozinho e GOSTA disso.

O bom mata-mata é o que já se fodeu em vários casamentos, não quer se envolver com ninguém e leva a vida na boa... Um envolvimento nestas circunstâncias é impensável.... Mas importante: Quem se interessar por um mata-mata, PRECISA NÃO MOSTRAR NENHUM INTERESSE POR ELE. É paradoxal, mas é assim que funciona. Se entrar numa de apaixonado, ele escorrega pelos dedos, pois afinal seu objetivo é esse mesmo..... Ninguém sabe o ponto certo de se doar e quanto vale a pena. É verdade... Às vezes, não vale. A gente se dá sem querer nada em troca.

Por quanto tempo conseguimos encher copos de água para o outro enquanto morremos de sede? Não será essa atitude uma maneira de simplesmente alimentar o egoísmo do outro? É cômodo apenas receber...

O que eu acho que pesa mesmo é a nossa disposição para tolher nossa vida própria em função do ser que amamos. Acho que se não cobrarmos do outro a nossa porção de amor, atenção e sacrifício que nos cabe, a vida se encarregará de cobrar de nós o nosso tempo perdido em função de quem não merecia - acabaremos por descobrir...

E o que fazemos com as sobras depois que alguém come apenas um pedaço? O que fazemos conosco quando nossas crenças se desfizerem e ficarmos à mercê de uma vida sem esperanças? Quantas vezes seremos capazes de recomeçar?... Sempre? Sempre pode ser tempo demais...Quantas vezes nos reprimimos por vergonha, por medo do que os outros vão pensar de nós, por insegurança, por "educação". Medo de parecer ridículo, fraco, louco.

Nessas, onde fica nossa criança interior? Aquele serzinho que habita no fundo da alma, sufocado por tantos "não pode" e precisando se expressar? E sem nossa criança como é que fica nossa emoção? Sufocada? Nossa alegria lacrada? Nossa tristeza bloqueada, a raiva encalacrada, o amor reprimido doendo no peito porque não pode ser demonstrado?

Vivemos um equivoco muito sério. Achamos que temos de ser aprovadas pelos outros para sermos amadas. Não é verdade. O amor é uma energia que fica impregnada em nossas auras. E não é o amor ao próximo que atrai mais "próximos", é o amor que temos por nós mesmas.

Se você se aceita, se gosta e tem orgulho do que faz - certo ou errado, não importa porque afinal você faz alguma coisa e quem não estiver contente que venha tomar seu lugar e fazer melhor - então é lógico que vão te amar também.

Quando a gente exala o perfume do amor, da auto-aceitação, da fé em si mesmas, não tem como ser diferente, a gente vive "brilhando" nosso perfume.No mundo sempre existirão pessoas que vão me amar pelo que sou, outras que vão me odiar pelo que sou e outras, ainda, que oras vão me amar oras vão me odiar pelo que sou.

Sabendo disso, vivo livre. Falo o que penso, faço o que tenho vontade, mudo de opinião ao bel prazer. O importante é agradar a mim! Eu tenho de estar feliz comigo e para isso não posso fazer nada pensando em agradar outra pessoa senão eu mesma.

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